Logo que avistada a margem de Guaratuba, na travessia do ferry-boat, já é possível observar transformações e grandes maquinários dentro do Canteiro Industrial, onde vai funcionar toda a execução das atividades para a construção da Ponte de Guaratuba. As equipes construtivas seguem com a montagem da Central de Concreto, parte fundamental para a fabricação das peças de concreto que vão compor a ponte. 

Considerada o coração da obra, a Central de Concreto vai alimentar o pátio de pré-moldados, e fornecer toda estrutura da ponte. De acordo com o engenheiro fiscal da obra no DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, a montagem de uma usina de concreto própria traz inúmeras vantagens de execução, como maior ganho na produtividade, sem a dependência de fornecedores locais. Além do controle tecnológico dos materiais, onde ficam estocados agregados, cimento e aditivos. "Essa é uma característica de obras de grande porte, o que permite a garantia de um concreto usinado de maior qualidade e precisão ao traço estudado", afirma.

Capacidade da Central de Concreto

Na operação da construção da Ponte de Guaratuba foi idealizada a Central de Concreto que vai alimentar o pátio de pré-moldados e sequenciar a construção. A capacidade de armazenamento contém: 1 balança de água para até 1500 litros; 3 silos de cimento que comportam 100 toneladas cada, totalizando em 360 toneladas de estoque; 5 compartimentos na caixa de agregados para 16 m³ de cada material (areia e brita), totalizando 80 m³; capacidade de produção de até 80 m³/h de concreto. No caso dos agregados, ainda terão as baias para estocar aproximadamente 1.400 m³ de material.Segundo Fernandes, a usina em Guaratuba utiliza um sistema de caixa balança que torna o traço de concreto muito mais preciso. "Facilidade de adaptação a várias aplicações e demandas de produção, bem como ganho de produtividade e uniformidade em todo processo", diz. 

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